O último poema
Assim eu quereria meu último poema
Que fosse terno dizendo as coisas mais simples e menos intencionais
Que fosse ardente como um soluço sem lágrimas
Que tivesse a beleza das flores quase sem perfume
A pureza da chama em que se consomem os diamantes mais límpidos
A paixão dos suicidas que se matam sem explicação.
( Manuel Bandeira )
(Poema digitado e conferido por Elfi Kürten Fenske, gentilmente cedido para ser publicado aqui na Magia da Poesia. A obra é do livro “Libertinagem e Estrela da Manhã”. 14ª ed., Editora Nova Fronteira, 2000, pág. 70.)
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Apaixonadissima pela poesia! Meus poetas, meus amores.
Obrigado!
Poemas e luz Divina, nos inspira e nos faz pensar…
A poesia alimenta a alma Dar paz ao coração….
Esta gravação do Manuel Bandeira foi feita por mim, pessoalmente, em minha casa no Rio de Janeiro, em 1967. Consta de meu CD "Manuel Bandeira: o Poeta em Botafogo", lançado em 2005. Bandeira era muito amigo nosso e foi meu padrinho de casamento com a poetisa Marly de Oliveira, em janeiro de 1964.
Lauro, Glória a sua de ter nao só conhecido meu querido conterrâneo Manuel Bandeira, mas tê-lo como padrinho de casamento. Abraços